Compensação e Gestão de CO2

A neutralidade climática está na agenda europeia e espanhola. O Pacto Ecológico Europeu e a Lei Espanhola sobre alterações climáticas e transição energética estabelecem o objetivo de reduzir as emissões europeias em, pelo menos, 55% em 2030, em comparação com os níveis de 1990, e alcançar a neutralidade climática europeia em 2050. Este desafio afeta todas as empresas europeias, independentemente do seu modelo de negócio, que terão de assumir objetivos de descarbonização e de neutralidade climática.

Para tal, as empresas devem conceber um roteiro de descarbonização a longo prazo, que é essencial para alcançar a transformação gradual do modelo de negócio de uma empresa. Na transição para um modelo de baixo carbono, uma empresa pode compensar as suas emissões residuais de forma complementar à sua estratégia de redução de emissões. O ideal seria que as empresas substituíssem gradualmente as compensações por neutralizações.

O caminho para o “net-zero” implica a neutralização das emissões residuais que não foram reduzidas, investindo em projetos que reduzam as emissões de gases com efeito de estufa ou as eliminem da atmosfera. A neutralização das emissões pode ser conseguida através da compensação das emissões com créditos de carbono adquiridos nos vários mercados voluntários. A iniciativa Objetivos Baseados na Ciência (SBTi) identifica dois tipos de categorias no âmbito dos créditos de carbono:

• Compensação: créditos gerados a partir de projectos em que as emissões de GEE são evitadas ou reduzidas em comparação com um cenário de manutenção do status quo. Podemos considerar várias metodologias nesta categoria.
• Neutralização (absorção de emissões): créditos gerados através da absorção ou remoção direta de gases com efeito de estufa da atmosfera. Podemos considerar nesta categoria os projetos de reflorestação ou de captura do carbono atmosférico.

Os mercados voluntários de carbono permitem que as empresas com objetivos de compensação ou absorção de CO2 vendam ou comprem "créditos de carbono", correspondendo um crédito a 1tCO2. Estes créditos devem ser sempre certificados pelos governos ou por normas acreditadas.

Uma empresa pode retirar do mercado um crédito adquirido para certificar o cumprimento dos seus próprios objetivos climáticos, permitindo assim às empresas compensar ou neutralizar a totalidade ou parte da pegada de carbono de um produto, atividade ou serviço.

• Acesso aos diferentes mercados voluntários, a nível nacional e internacional.
• Vasta experiência em projetos de neutralização de emissões, tanto internos como externos.
• Serviço verificado por um organismo independente acreditado.
• Aconselhamento e tramitação de certificados.